Die Reise nach Berlin
3.09.2011 Fui dormir era 1hr mais ou menos. Sonhei a noite inteira que iria perder o ônibus para Berlin e acordava toda hora até, de tão inquieta, levantar as 4:30 e terminar de arrumar minhas coisas. Voltei a dormir as 5:30 e levantei 6:50. 0 horário do ônibus era 7:30 e a estação ficava uns 4 min a pé do apto, mas... Sem malas. Custei descer as escadas com todas as minhas malas, quase caindo escada abaixo de tão pesada e quando estava descendo com a última, maior e mais pesada a alça quebrou e ela desceu rolando o último lance. Agora eu realmente tenho duas MALAS sem alça.
As portas de entrada estavam trancadas e eu havia deixado a chave no quarto como combinado. Subi novamente os quatro andares e apertei o botão do interfone para abrir a porta. Desci. Não abriu. Subi, peguei a chave, abri a porta, subi,guardei a chave, desci e... 7:30!
Nem adiantava mais eu tentar ir para a estação. Eu precisava descobrir se era possível trocar a passagem, mas não tinha algum número que eu pudesse ligar no bilhete. Havia um Reisebüro (escritório de viagens) no fim da rua. Coloquei minhas malas dentro do prédio e fui lá pedir informação, mas não abria aos sábados. Eu comprei minha passagem num escritório do shopping Weimar Atrium, distante dali e imaginei que estivesse fechado também.
Uma mulher que trabalha no prédio tentou conversar comigo mas ela so falava alemão, então fiz um mix inglês alemão e conseguimos nos comunicar. Minhas malas estavam atrapalhando a passagem no prédio. Ela me levou num Hostel em frente para que David pudesse me ajudar melhor.
David é um colombiano que veio para Weimar para trabalhar no Studio que funciona como Hostel nas férias oferecendo alguns cursos de Verão.
Não havia algo no ticket que mostrasse que era possível a troca. Acessei a internet e procurei pelo Reisebüro. Felizmente este abria aos sábados e tentei ligar para número apresentado no site mas ninguém atendeu. Procurei por passagem de trem, mas era muito cara. Mesmo assim resolvi ir para a Hauptbanhof (estação principal de trem) e David me ajudou com as malas ate a Theaterplatz onde estavam os taxis.
Chegando na estação eu consegui ligar para o escritório, mas era a central. Então a atendente conversou comigo e me passou o numero do escritório em Weimar. Como eu já sabia quando fui comprar, as atendentes de tal escritório em Weimar so falavam em alemão. Ainda tentei ligar. Fui numa lanchonete expliquei para o rapaz e pedi para que ele me ajudasse, se ele poderia ligar e perguntar para a atendente. Assim ele fez. A resposta foi que eu poderia sim pegar outro ônibus sem pagar nada a mais, porém o próximo ônibus era somente as 17h.
Enquanto isso fiquei esperando na estação, pelo menos era um bom lugar para ficar com as malas. Vários participantes da Bauhaus Summer School passaram por ali, como as simpáticas amigas Francescamaria (italiana), Hala Hamadam (paquistanesa), Małgorzata e Daria (russas). Muitas despedidas e nostalgia depois desse inesquecível mês.
Mais tarde Georg, um amigo alemão, apareceu na estação para comermos algo. Deixamos as malas no Locker. Depois fui com Keila e Clara no apartamento onde morei este mês para que elas pudessem ficar lá essa semana. Passei no Reisebüro pra ter certeza de que não haveria problema com a passagem, aproveitei para visitar o Das Neue Museum, e retornei para a estação. Peguei minhas coisas e paguei outro taxi para ir para a Katolische Kirche (única igreja Católica de Weimar) de onde o ônibus iria partir.
Dessa vez eu cheguei bem cedo, acho que 15:15. Faltando meia hora para o ônibus chegar apareceu um rapaz me perguntando se era ali mesmo o ponto, quando era 16:45 ele já estava preocupado porque o ônibus não estava ali, pra você ter uma idéia da pontualidade da galera. Mas aquele no era o ponto de partida do ônibus, ele só iria passar ali. Então as 16:55 o ônibus chegou chegou. Cada pessoa tem direito a um volume de bagagem no bagageiro e eu tinha 3. Eu estava entendendo que teria que pagar pelo excesso, 3 euros pra cada mas Stephan logo atinou e disse que a bagagem era de nos dois, então paguei só uma.
Stephan e polonês, tem 18 anos, estava ha 6 meses morando em Berlin realizando trabalho voluntário com crianças. Pelo o que eu entendi e uma espécie de internato por 3 anos. Ele foi a Weimar para um seminário e agora estava voltando para Berlin somente para pegar suas coisas e retornar para a Polônia.
Nesse novo capitulo eu aprendi que não devo economizar tanto pois se tivesse chamado um taxi desde o inicio não tinha passado por isso tudo e gastado o dobro do dinheiro ( 6,50 do primeiro taxi; 6,00 do guarda volumes e mais 6,50 de taxi. Somando aos 17,00 da passagem e 3,00 da bagagem = 39,00, pelo menos não cheguei a gastar o mesmo tanto que gastaria com trem, UFA!) que eu não deveria mostrar ser tão auto-suficiente nesse ponto, assim como quando solicito ajuda de desconhecidos. Confirmei que eu tenho não um problema com pontualidade, mas sim uma doença, caramba eu quero mudar isso. No entanto eu não desesperei em nenhum momento! Tudo faz parte da nossa aprendizagem e considero que esse dia não foi diferente. Foi uma oportunidade para conhecer mais pessoas maravilhosas.�
As portas de entrada estavam trancadas e eu havia deixado a chave no quarto como combinado. Subi novamente os quatro andares e apertei o botão do interfone para abrir a porta. Desci. Não abriu. Subi, peguei a chave, abri a porta, subi,guardei a chave, desci e... 7:30!
Nem adiantava mais eu tentar ir para a estação. Eu precisava descobrir se era possível trocar a passagem, mas não tinha algum número que eu pudesse ligar no bilhete. Havia um Reisebüro (escritório de viagens) no fim da rua. Coloquei minhas malas dentro do prédio e fui lá pedir informação, mas não abria aos sábados. Eu comprei minha passagem num escritório do shopping Weimar Atrium, distante dali e imaginei que estivesse fechado também.
Uma mulher que trabalha no prédio tentou conversar comigo mas ela so falava alemão, então fiz um mix inglês alemão e conseguimos nos comunicar. Minhas malas estavam atrapalhando a passagem no prédio. Ela me levou num Hostel em frente para que David pudesse me ajudar melhor.
David é um colombiano que veio para Weimar para trabalhar no Studio que funciona como Hostel nas férias oferecendo alguns cursos de Verão.
Não havia algo no ticket que mostrasse que era possível a troca. Acessei a internet e procurei pelo Reisebüro. Felizmente este abria aos sábados e tentei ligar para número apresentado no site mas ninguém atendeu. Procurei por passagem de trem, mas era muito cara. Mesmo assim resolvi ir para a Hauptbanhof (estação principal de trem) e David me ajudou com as malas ate a Theaterplatz onde estavam os taxis.
Chegando na estação eu consegui ligar para o escritório, mas era a central. Então a atendente conversou comigo e me passou o numero do escritório em Weimar. Como eu já sabia quando fui comprar, as atendentes de tal escritório em Weimar so falavam em alemão. Ainda tentei ligar. Fui numa lanchonete expliquei para o rapaz e pedi para que ele me ajudasse, se ele poderia ligar e perguntar para a atendente. Assim ele fez. A resposta foi que eu poderia sim pegar outro ônibus sem pagar nada a mais, porém o próximo ônibus era somente as 17h.
Enquanto isso fiquei esperando na estação, pelo menos era um bom lugar para ficar com as malas. Vários participantes da Bauhaus Summer School passaram por ali, como as simpáticas amigas Francescamaria (italiana), Hala Hamadam (paquistanesa), Małgorzata e Daria (russas). Muitas despedidas e nostalgia depois desse inesquecível mês.
Mais tarde Georg, um amigo alemão, apareceu na estação para comermos algo. Deixamos as malas no Locker. Depois fui com Keila e Clara no apartamento onde morei este mês para que elas pudessem ficar lá essa semana. Passei no Reisebüro pra ter certeza de que não haveria problema com a passagem, aproveitei para visitar o Das Neue Museum, e retornei para a estação. Peguei minhas coisas e paguei outro taxi para ir para a Katolische Kirche (única igreja Católica de Weimar) de onde o ônibus iria partir.
Dessa vez eu cheguei bem cedo, acho que 15:15. Faltando meia hora para o ônibus chegar apareceu um rapaz me perguntando se era ali mesmo o ponto, quando era 16:45 ele já estava preocupado porque o ônibus não estava ali, pra você ter uma idéia da pontualidade da galera. Mas aquele no era o ponto de partida do ônibus, ele só iria passar ali. Então as 16:55 o ônibus chegou chegou. Cada pessoa tem direito a um volume de bagagem no bagageiro e eu tinha 3. Eu estava entendendo que teria que pagar pelo excesso, 3 euros pra cada mas Stephan logo atinou e disse que a bagagem era de nos dois, então paguei só uma.
Stephan e polonês, tem 18 anos, estava ha 6 meses morando em Berlin realizando trabalho voluntário com crianças. Pelo o que eu entendi e uma espécie de internato por 3 anos. Ele foi a Weimar para um seminário e agora estava voltando para Berlin somente para pegar suas coisas e retornar para a Polônia.
Nesse novo capitulo eu aprendi que não devo economizar tanto pois se tivesse chamado um taxi desde o inicio não tinha passado por isso tudo e gastado o dobro do dinheiro ( 6,50 do primeiro taxi; 6,00 do guarda volumes e mais 6,50 de taxi. Somando aos 17,00 da passagem e 3,00 da bagagem = 39,00, pelo menos não cheguei a gastar o mesmo tanto que gastaria com trem, UFA!) que eu não deveria mostrar ser tão auto-suficiente nesse ponto, assim como quando solicito ajuda de desconhecidos. Confirmei que eu tenho não um problema com pontualidade, mas sim uma doença, caramba eu quero mudar isso. No entanto eu não desesperei em nenhum momento! Tudo faz parte da nossa aprendizagem e considero que esse dia não foi diferente. Foi uma oportunidade para conhecer mais pessoas maravilhosas.�
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